É preocupante o número de trabalhadores que trabalham na área da Educação que se encontram em situação laboral precária.

É urgente a implementação do equilíbrio entre a carreira única e as carreiras especiais, de modo a corrigir situações de flagrante injustiça que o congelamento desde há mais de uma década só veio agravar.

É urgente fazer a verificação, setor a setor, das reais necessidades em recursos humanos. E tornar bem claro o conteúdo funcional de cada profissional da área da educação. Há actualmente uma sobreposição de funcionalidades que não ajudam a perceber as verdadeiras falhas do sistema.

É preciso promover o melhoramento de todos os edifícios onde ocorram práticas educativas, dando-lhes comodidade, eficácia e condições para todos os que os frequentam. É preciso também apostar nos equipamentos que servem de suporte a estas práticas. A outro nível, é fundamental a reflexão sobre as práticas pedagógicas, sobre os currículos, sobre a estruturação dos níveis de ensino, sobre o número de alunos por turma, sobre a organização dos períodos lectivos, sobre o funcionamento dos apoios pedagógicos, de ensino especial e de desporto escolar.

É um grande desígnio nacional aumentar as qualificações e competências dos trabalhadores. É fundamental apostar na formação, inicial e ao longo da vida, de modo a que seja cada vez melhor a eficácia e eficiência dos serviços que servem as comunidades.